segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Christmas again.


E aí começa tudo de novo. Pra onde a gente olha tem uma árvore, uma luzinha, uma bolinha, um Papai-Noel, um boneco de neve. Só que parece que foi ontem que aconteceu pela última vez. É que passou tão rápido e de repente a gente acabou nem percebendo. Diante dos nossos olhos passou um ano como se fosse apenas alguns dias. Talvez não tenha dado tempo.

Não tô aqui pra falar do Natal. Tô aqui pra falar de como o tempo passa, e que às vezes não dá tempo de a gente fazer tudo o que a gente quer ou que precisa fazer. Às vezes o tempo passa tão rápido e a gente perde tanto tempo com coisas tão pequenas e inúteis que a gente nem vê que ele tá passando. E depois a gente vê que ele passou e que não dá mais pra alcançá-lo.

A gente vive com essa mania de deixar as coisas pra amanhã, mas amanhã vai ter mais coisa ainda pra fazer e se a gente deixar pra amanhã outra vez, vai faltar amanhã pra o que a gente tem de fazer.

E quando chega o fim do ano a gente sempre para pra pensar sobre o que aconteceu nesse ano. A gente olha pra o que a gente fez e pra o que a gente não fez, pra o que chegou e pra o que foi embora, pra o que a gente ganhou e pra o que a gente perdeu... E às vezes é a partir daí que a gente vê se o nosso ano foi bom.

Se a gente não fez nada, a gente acha que é ruim, porque o ano tá no fim e não tem como voltar. Mas também a gente tem esperança, porque tem outro ano pra começar, e aí dá tempo de fazer alguma coisa. Mas às vezes dá medo de o ano ser igual, só que não precisa ser igual. Basta a gente se dispor em se levantar pra fazer alguma coisa. Deus tem uma série de coisas pra cada pessoa fazer e isso se tem o nome de "chamado", e só o que deve ser feito é se levantar e fazer.

A gente ganhou coisas ao longo do ano e, também ao longo do ano a gente perdeu. Às vezes não dá pra dizer qual das duas opções foram escolhas nossas; ganhar ou perder. Mas o legal de tudo isso é olhar e ver que a gente só tá na primeira semana do último mês. Que ainda tem 31 dias, que o ano ainda não acabou... Que dá pra restaurar, dá pra ganhar de novo o que a gente perdeu. Mesmo se perder foi nossa opção e depois a gente viu que estava errado. Mesmo se a gente perdeu sem querer, ou perdeu porque vacilou, porque ficou de bobeira. Dá tempo de recuperar. Dá tempo de fazer alguma coisa.

Eu não sei por que eu escrevi isso e eu nem sei se tem algum sentido, mas eu me senti bem escrevendo, eu gostei de escrever. Talvez eu tenha visto que há coisas na minha própria vida que precisam ser resgatadas e que dá tempo de fazer isso. Ainda é 2009 até a meia noite do dia 31 de dezembro.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Em todo lugar.



Quantas vezes você já não se sentiu sozinho, por mais pessoas que estivessem ao redor? Ninguém falava com você e você não falava com ninguém, não porque ninguém te conhecia ou ninguém gostava de você, mas porque simplesmente você não queria falar com ninguém e talvez ninguém quisesse falar com você. Você olha, vê que realmente está sozinho e é diferente de todos.

Mas Deus está aonde? São várias as situações que podem responder isso:

a) Você pensa que está tão sozinho que nem lembra dele;
b) Você pensa nele o dia todo, mas não sente como se Ele estivesse ao seu lado;
c) Sente como se Ele também tivesse deixado você sozinho.

Eu vivi alguma coisa assim na terça-feira. Foi uma manhã bem sozinha pra mim, de verdade, bem como eu descrevi aí em cima. Eu pensei em Deus a manhã inteira, como eu faço todos os dias inteiros, mas não era como se Ele estivesse ali. Então Ele falou "Eu estou aqui" de uma forma que eu nem podia imaginar que Ele diria.

Um trabalho de geografia. Um vídeo sobre a fome e a miséria na África. A música me era famíliar, tinha um som que entrava bem nos meus ouvidos, descobri, porque lembrei que era a música que quase havia me feito voar alguns dias antes, Third Day, Offering.

Deus estava ali o tempo todo.

É, eu sei que ninguém tem nada a ver com isso, mas o ponto em que eu quero chegar é que Deus pode mostrar que está conosco das formas mais inusitadas possíveis. E que por mais sozinho que você pense estar, por mais que ninguém fale com você e você não tenha vontade de falar com ninguém pra amenizar essa solidão, Deus está ali ao seu lado. Pensar que Ele te esqueceu e também te deixou sozinho não te torna acompanhado, muito menos nem lembrar dele.

Deus é tão incrível que ele está em todos os lugares ao mesmo tempo, e o legal de tudo isso é, enquanto você lê, pensar que Deus tá aí contigo e comigo também. Que Ele tá aí contigo, comigo e com a outra irmã que tá lendo. E com os irmãozinhos que nem estão lendo. E que agora mesmo, enquanto você lê, Ele está te avisando que está aí contigo, quando você pensava que abriria o blog e não encontraria nada de diferente de ontem, ou alguma coisa totalmente diferente disso, senso comum.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Barulho de festa.


Eu não vou escrever uma notícia sobre a Marcha pra Jesus. Vou escrever sobre tudo o que já foi dito aqui e quem esteve lá sabe o tamanho da festa, o tamanho do mover, o tamanho de tudo o que aconteceu. E quem já lia o blog antes, pode dizer se tem alguma relação com tudo o que já foi dito.
Foi a primeira vez em toda a minha vida que eu estava em um lugar onde todas as pessoas eram iguas e tinham um único objetivo e buscavam a mesma coisa. E era muita, muita gente. E estava calor nesse dia. Mas quem disse que qualquer um de nós que estávamos lá, ligávamos pra isso? A gente continuaria buscando, a gente continuaria marchando pelo mesmo propósito. Todas as... Muitas pessoas que estavam lá.
Nós estávamos marchando pra não perder a graças, não deixar de ser sal, estar mais perto de Deus, porque é ele quem nos concede a graça. Nos achegarmos a Ele pra adquirir mais dessa comunhão. Todos nós. Cada um dos milhões.
Estávamos marchando pra deixar claro aquilo que temos e somos por dentro. Independente de roupa, piercings, tatuagens, cor e corte de cabelo, colares, anéis. Estávamos marchando em corpo, alma e espírito, declarando uma única coisa, independente do que havia por fora. Estávamos declarando que Jesus é o Senhor daquela cidade e desse país e mostrando que nós podíamos fazer isso tendo ou não piercings ou tatuagens, porque, Deus habitando ali no meio de nós, olhava o coração de cada um e a sinceriade com que declarávamos aquilo e buscávamos a ele. E independente do que havia por fora, naquele dia e em todos os outros, todos nós somos um só corpo.
O fato daquele dia ter chegado e ter acontecido como aconteceu foi uma prova de que entre a raiz e a flor tem o tempo. Esperamos. E como esperamos a que aquele dia chegasse e acontecesse. Esperamos tanto tempo a que tantas coisas acontecessem como aconteceram lá naquele dia. E valeu a pena. O dia chegou, nós marchamos. E quem levou os pedidos dentro do sapato sabe que ele subiram e que até que eles venham a ser reais, é uma questão de tempo. Deus vai fazer. Talvez não hoje, mas vai.
Derrubar gigantes. Ah! Não era isso que estava escrito na camiseta? Alguns cantores disseram isso também, não disseram? Marchamos pra derrubar gigantes. E gigante foi feito pra cair, não foi? Então nós derrubamos, naquela segunda-feira, todos os gigantes e talvez o maior deles tenha sido aquilo que nos impedia de marchar. Ou aquilo que queria nos impedir de marchar, de declarar, de cantar, gritar, pular... Ou de sair de casa naquele dia.
E quem aqui acredita que o que nos aconteceu particular e personalizadamente naquele dia, da hora que descemos das nossas caravanas ou dos nossos carros e pisamos na avenida Tiradentes, foi uma transformação e não uma simples mudança que volta a ser o que era antes? Deus trabalha assim, Ele transforma e não muda. E disseram isso também aquele dia. As coisas do mundo mudam a pessoa, mas só quem pode transformar é Deus. Quem foi transformado lá? Quem vai ser igual depois daquela segunda-feira?
Nós marchamos por algo que não podemos ver. Parece loucura né? Mas não é. É a coisa mais séria que existe. Marchamos por algo que não podíamos ver, mas podíamos muito bem sentir. Sentimos o vento que veio dos quatro cantos da terra invadir aquele lugar. Sentimos o calor que era muito mais forte que o calor humano que estava sobre nós naquele dia. Sentimos uma presença doce e suave, sem fim nem começo. Nós não podíamos ver nada do que acontecia sobre nós, mas acontecia tanta coisa, que não podemos nem imaginar. Em cima, dos lados, em baixo. Era uma guerra. Uma festa. Uma guerra que nós, como corpo, vencemos. Uma festa que nós, como corpo, comemoramos. Uma vitória. Uma vitória porque São Paulo e o Brasil, independente do que digam, do que pensem, do que falem pertence a Deus.
Não pertence à prostituição, às drogas, ao dinheiro. Pertence a Deus. Ainda que não possamos ver as transformações acontecendo na cidade e no país, elas vão acontecer e já começaram a acontecer. Afinal, é fé se usarmos nossos olhos?
A transformação que aquela cidade e esse país espera e necessita está em cada um de nós. E você não precisa ter ido à marcha e ter declarado que é Jesus Cristo quem comanda tudo isso pra começar a transformar o meio em que você vive. Declare aí mesmo onde você está, comece a transformar através da sua vida e do seu testemunho. Você não precisa também ter ido, pra viver tudo isso que eu citei. É muito sério, muito pessoal, dá pra buscar aí da sua casa, é só querer. A Jesus Cristo pertence a cidade de São Paulo, a sua cidade, todos os estados, o Brasil inteiro e o planeta Terra. E é a Ele que pertence a sua vida, a sua casa e a sua família.
Ano que vem tem mais. E no outro também. No próximo. E no ano seguinte... E em todos que vierem depois, porque, sabe de uma coisa? Marcha pra Jesus agora é lei!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A minha falta.

Eu sei que ando sumida e, definitivamente, isso me faz mal. Sempre fez. Não tenho conseguido pensar muito no que postar e isso se resolve com oração, eu sei. Vou fazer isso mesmo, orar, ler bastante a Bíblia e amanhã mesmo eu volto com alguma coisa bancana.