domingo, 27 de junho de 2010

Stop bleeding.


O sangue parou de escorrer assim que ela conseguiu encostar, com as pontas dos dedos, naquele tecido grosso e rude. Ela tocou no tecido, longe do Seu corpo, enquanto todos o esmagavam, por todos os lados. Naquela hora foi como se ele não tivesse sentido os esbarrões, empurrões e apertos de mais ninguém, apenas o toque dela, que nem foi tão profundo assim. Apenas um toque. Um dedilhar. Um carinho na ponta de sua roupa. Saiu virtude. Ah, saiu.

Vi o seguinte: ela não sentiu mais sangue nenhum descendo depois de ter acreditado, e ela mal pôde acreditar que parou de sangrar. Ela parou, sem expressão. Fixou seus olhos à frente, nele, que continuou andando por muito pouco tempo. Seus lábios se entreabriram e seu olhar tinha um brilho mais que especial. Bem mais. Ela sentiu um vento gelado tocar seu rosto, movimentando seus cabelos e sua roupa. Nesse momento, ele se virou.

"Quem me tocou?", ele parou e todos pararam com ele, naturalmente. Vários o tocaram nos últimos minutos. Será que dava mesmo para distinguir? "Alguém tocou, que eu sei. Quem foi?"

Ela respirou fundo e apertou os lábios, abriu os braços, fazendo a multidão abrir um espaço para que ele pudesse vê-la. "Fui eu, Senhor".

Lembra dos braços abertos e o sorriso convidativo? Ele fez de novo. O sorriso se abriu automaticamente no rosto dela também. Respirou fundo novamente. O ar que entrou por suas narinas era um vento de uma paz inexplicável.

"Sua fé te curou", isso foi tudo o que ele disse. Depois ela deve ter o abraçado, chorando e agradecendo, e sentiu aquela mesma paz que podia fazê-la voar. Mas o que aconteceu depois e depois também foi legal.

A multidão que olhava torto quando ela passava, que tinha nojo dela, sorria ao vê-la. E sua maior alegria talvez fosse poder cumprimentar a todos e ser reconhecida, até os dias de hoje como "a mulher que tocou as vestes do Mestre e foi curada".

A história não tem fim. Ela é minha, ela é sua. Basta um toque. Apenas um toque.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Divulgação

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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Você decide


Abandonar o navio ou andar sobre as águas? Alguma coisa você tem de escolher. Uma decisão você deve fazer. Do barco você vai sair de qualquer jeito. Aí cabe a você decidir o que fazer com seus pés: abandonar o navio ou andar sobre as águas.

Você pode abandonar o navio, pular do barco e ir nadando até a praia por ter desistido. Você vai chegar esgotado, se chegar. Nada de sobrenatural terá acontecido, ainda mais se você não chegar.

Mas você tem a opção de andar sobre as águas. Essa é uma decisão pra quem tem graça e coragem. Sem medo, você vai sair do barco e ser o milagre. O sobrenatural vai ser você. Ainda que você seja o único. Vai ser o único a ter vivido o milagre.

Medo de afundar você precisa ter se for abandonar o navio, porque é covarde e desistiu. Se decidir andar sobre as águas, você vai decidir acreditar, você vai decidir ser corajoso e não vai mesmo afundar.

Respire fundo. Não olhe para os que estão rindo atrás de você, te chamando de louco por achar que dá pra andar sobre as águas sem afundar, como se a física fosse o deus reinante. Sorria você mesmo, ponha o pé na água, veja que está gelada e sorria mais ainda. Não é a temperatura que vai te fazer afundar, é o medo. E medo você não tem. Olhe pra quem te espera ali no meio do mar, com os braços abertos por inteiro. Com um sorriso convidativo e os olhos que sempre te trouxeram perdão. Sorria até suas bochechas ficarem doloridas. Seja o milagre. Não abandone o navio. Prefira andar sobre as águas.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Brand new month





Hoje você acordou tarde, perdeu a hora, acordou se sentindo culpado e quase se esqueceu daquilo que você sempre faz todo dia primeiro. Tudo bem, aí você fez. Talvez agora seu dia ficasse um pouco melhor.

Logo você viu que não. Você começou a ver que seria a mesma coisa de sempre. Então você leu algo sobre olhos e quis que os seus estivessem abertos. Eles choraram lágrimas de frustração, por ter pensado o que você pensou antes, que seria a mesma coisa. Aí você leu que não era pra você ficar pensando assim... Como se ela soubesse...

Hoje é o primeiro dia do mês, você não sabe muito o que esperar dele. Tem até um pouco de medo do que pode acontecer. Tem medo de que continue tudo igual. Essa semana você já tem garantida porque você sabe que ela vai ser boa. Depois de amanhã você vai marchar, vai ver seu povo, vai viver algo muito louco, você sabe. Sábado vai ser bom também. É, vai sim!

Dá pra você começar a acreditar que o mês vai ser bom? Parar de ter medo de que, de novo, ele não seja o melhor? É bom você aproveitar, já passaram seis meses. Depois desse, o ano parece acabar mais rápido. Então não perde tempo, fica de pé até você não aguentar mais. Eu sei que você pode ir bem longe. Você tem conseguido tantas coisas que você nem imaginou. Dá pra tentar, não dá? Meu, você sabe, te prometeram... Esse ano vai ser o melhor da sua vida... Só depende de você.

Vai, abre os olhos, levanta, ainda que continue sentado. Começa a escrever o que te faz tão bem, o que faz tão bem àqueles a quem você quer ver bem. Lê o que te faz bem. Escuta. Conversa. Se posiciona, começa a mudar sua história...

E fica com os olhos fitados nos de Jesus...

Junho promete.