Hoje eu acordei com algumas coisas borbulhando em minha mente. Estava certa de que aquilo ficaria só no Natal e no que isso representa, mas começou a se expandir em trinta e três anos. Sei que isso que eu vou dizer a seguir pode parecer um pouco cliché; várias pessoas já escreveram dessa forma sobre esse assunto, mas borbulhou na minha mente de um jeito diferentemente semelhante a todos os outros.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Amor, salvação, o medo da morte.
Hoje eu acordei com algumas coisas borbulhando em minha mente. Estava certa de que aquilo ficaria só no Natal e no que isso representa, mas começou a se expandir em trinta e três anos. Sei que isso que eu vou dizer a seguir pode parecer um pouco cliché; várias pessoas já escreveram dessa forma sobre esse assunto, mas borbulhou na minha mente de um jeito diferentemente semelhante a todos os outros.
sábado, 19 de dezembro de 2009
Bem que deu tempo.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Christmas again.
E aí começa tudo de novo. Pra onde a gente olha tem uma árvore, uma luzinha, uma bolinha, um Papai-Noel, um boneco de neve. Só que parece que foi ontem que aconteceu pela última vez. É que passou tão rápido e de repente a gente acabou nem percebendo. Diante dos nossos olhos passou um ano como se fosse apenas alguns dias. Talvez não tenha dado tempo.
Se a gente não fez nada, a gente acha que é ruim, porque o ano tá no fim e não tem como voltar. Mas também a gente tem esperança, porque tem outro ano pra começar, e aí dá tempo de fazer alguma coisa. Mas às vezes dá medo de o ano ser igual, só que não precisa ser igual. Basta a gente se dispor em se levantar pra fazer alguma coisa. Deus tem uma série de coisas pra cada pessoa fazer e isso se tem o nome de "chamado", e só o que deve ser feito é se levantar e fazer.
A gente ganhou coisas ao longo do ano e, também ao longo do ano a gente perdeu. Às vezes não dá pra dizer qual das duas opções foram escolhas nossas; ganhar ou perder. Mas o legal de tudo isso é olhar e ver que a gente só tá na primeira semana do último mês. Que ainda tem 31 dias, que o ano ainda não acabou... Que dá pra restaurar, dá pra ganhar de novo o que a gente perdeu. Mesmo se perder foi nossa opção e depois a gente viu que estava errado. Mesmo se a gente perdeu sem querer, ou perdeu porque vacilou, porque ficou de bobeira. Dá tempo de recuperar. Dá tempo de fazer alguma coisa.
Eu não sei por que eu escrevi isso e eu nem sei se tem algum sentido, mas eu me senti bem escrevendo, eu gostei de escrever. Talvez eu tenha visto que há coisas na minha própria vida que precisam ser resgatadas e que dá tempo de fazer isso. Ainda é 2009 até a meia noite do dia 31 de dezembro.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Em todo lugar.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Barulho de festa.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
A minha falta.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
É sobre acreditar sem ver.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
A mudança que nos alcança.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Sem coragem não teria história.
Quem nunca ouviu a história daquele nerd que teve de enfrentar um valentão que veio de outra escola? Típica de filme americano, né? O pátio cheio de alunos apostando o dinheiro do lanche da semana inteira que o valentão vai ganhar. Ninguém acreditava que o nerd tinha aceitado o desafio, achavam que ele ia amarelar no último minuto antes da briga.
Tentaram impedí-lo. Tentaram enchê-lo de roupas para que ele não sentisse dor quando o valentão começasse a dar os socos e pontapés. Mas o nerd não quis nada disso. Ele disse que brigaria. O valentão já estava rindo e cantando vitória, mas o nerd estava apenas um minuto atrasado. Chegou com um ar confiante. Ninguém entendeu, ficaram abismados.
O valentão se aproximou. O nerd engoliu seco. O valentão passou a mão nos cabelos do nerd e soltou uma risada sarcástica unida a um sorriso vitorioso por ser muito maior que o adversário.
- Que vença... O melhor. - o valentão falou.
O nerd engoliu seco outra vez e assentiu com a cabeça.
Deram quatro ou cinco passos de distância um do outro. O valentão parecia ter sede daquela briga e vinha como um touro. Ele não queria que fosse tão fácil assim, então começou a provocar o nerd com palavras. Palavras que realmente ofendiam. Mas o nerd não estava lá para ficar ouvindo aquelas coisas e nem para apanhar. Queria mostrar que ele podia vencer. Deu dois passoas para trás e pegou uma pedra. Lançou a pedra contra o valentão e ele caiu de cara no chão. Simples assim, ele venceu.
Dessa vez esse cara não pegou a espada pra cortar a cabeça do gigante e tê-la como troféu, levaram-no logo em seguida para a enfermaria do colégio e fizeram um curativo, mas nós sabemos bem que na história de verdade aconteceu desse jeito.
Então nós pensamos: o que teria acontecido se Davi tivesse tido medo? Certamente Golias viria em sua direção e o mataria de alguma forma que não dá nem pra imaginar. Ou talvez Davi nem saísse do acampamento de Saul pra ir lutar com o gigante. E aí não teria história. Já pensou que sem graça? O que a gente teria pra contar? E se o nerd tivesse desistido? Também não teria história. O valentão teria acabado com ele, como acontece sempre...
E com a gente? Se nós temos medo dos nossos gigantes e fugimos deles ou deixamos eles nos derrubar, o que acontece? Não tem história. Sem coragem não tem história. O que nós vamos contar? Que nós deixamos de lutar por aquela viagem por medo? Que nós deixamos de esperar aquela pessoa por medo? Que nós deixamos de chegar onde queríamos chegar, de ter o que queríamos ter, de buscar o que queríamos ou até precisávamos buscar por... Medo? Sem coragem não tem história.
Muitas vezes nós temos medo de lidar com as situações. Nós não ficamos de pé porque temos medo de cair. Não saímos porque temos medo denão voltar. Não entramos porque temos medo de não sair. Não vivemos... Porque temos medo de morrer. E tudo fica bem pior quando Deus nos levanta para algo, mas nós não permanecemos por medo de não conseguir.
Sentir medo é o mesmo que não confiar em Deus, porque se Ele nos levantou está mais do que óbvio que Ele vai nos manter nesse chamado, que nós vamos conseguir.
Por mais que Davi estivesse com medo, ele tinha de enfrentar aquele gigante e tinha de ser naquela hora. Não podia ser amanhã, não podia ser depois, não dava para adiar, tinha que ser naquele dia. Nós também não podemos deixar as coisas pra depois por causa do medo. O medo que sentimos hoje é o mesmo medo que vamos sentir amanhã, se adiarmos. Então tem que ser hoje, tem que ser agora.
Dê dois passos pra trás, pegue a pedra que se chama coragem e atire no gigante, seja ele qual for. Seja a vida sentimental, espiritual, material... Ou até mesmo o medo. Atire sem dó, sem medo. Atire. Deus te levantou pra atirar essa pedra. Atire. Atire hoje. Sem coragem não tem história.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Entre a raiz e a flor.
Outro dia li não sei aonde a frase "entre a raiz e a flor tem o tempo", eu pensei nela e vi que era verdade. A partir do momento em que a raiz se forma, leva um certo tempo até que a flor comece a brotar. Entre a raiz e a flor tem o tempo. E tempo é espera. Tudo pelo que nós esperamos é só uma questão de tempo. Vê como faz sentido? Vai chegar, mas nós não sabemos quando. É tempo.
E o tempo está inteiramente ligado com a fé. Deus marcou um tempo certo pra todas as coisas. Mais uma vez, nós não sabemos quando vai chegar. Mas vai chegar. E pra que nós continuemos acreditando que vai chegar, é preciso ter fé. E a fé é interessante, porque ela independe dos olhos. Quer dizer, não é fé se você esperar acreditando naquilo que você vê. Não é fé se você usar seus olhos.
Vou tentar explicar melhor:
Tá tudo dando errado. Você olha ao redor e tudo o que você vê não é bom. Brigas, cansaço, impaciência, demora. Dá vontade de desistir, você chora, demora. É tempo demais, você acha que não vai chegar nunca. E pode ser que não chegue, ou que chegue e você não viu, se você caminhar pelo que você enxerga. Você tem que crer que vai chegar independente daquilo que dizem a você. Independente daquilo que você pensa. Independente do cansaço, da impaciência, da vontade de desistir, do choro, da demora... Está demorando, mas vai chegar. Talvez não hoje, talvez não amanhã. Ano que vem, quem sabe, ou até mesmo daqui cinco anos... Esperar é bom. Crer é melhor ainda. Entre a raiz e a flor tem o tempo.
Parece absurdo, parece irreal, parece impossível. Mas parece absurdo, irreal e impossível só agora... Quando chegar não vai ser nada disso. E só parece tudo isso porque você tá usando os olhos. Não é fé se você usar seus olhos.
Uma vez eu escrevi que a espera é a melhor parte do milagre. No tempo em que você espera, você é renovado e você se fortalece, se espera do jeito certo. Se espera e anda sem usar os olhos. Dá pra fazer com que a espera não seja doída, o necessário é um posicionamento não muito complexo. Não foque-se apenas naquilo pelo que você espera, durante o tempo em que você terá de esperar. Priorize outras coisas e apenas lembre da sua promessa com a esperança de que vai chegar e você vai ser muito feliz quando chegar.
Eu ouvi que espera é vento em pipa e a linha o tempo dá... Mas é só pra quem não duvida. Não duvida, espera, tenha fé, e aproveita o tempo que tem entre a raiz e a flor.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Só pra ter.
Tem algo com a minha mãe que talvez eu deva chamar de dom, porque eu acho que de fato é um dom. Ela reconhece os cristãos de longe. Não importa como a pessoa é, ela sabe se é cristão. E o mais incrível é que ela nunca falha.
Shopping em dia de feriado é um verdadeiro formigueiro. Pessoas indo, pessoas vindo a todo momento. Esbarrar ou tropeçar em alguém é algo bem comum. Meu primo de três anos queria ver o bebezinho do casal que estava sentado na mesa ao lado da nossa na praça de alimentação. Aquele era um casal interessante. Tinham três filhos. A menina parecia ser a mais velha, com mais ou menos sete ou oito anos, ou era gêmea do outro menino. O mais novo não parecia ter mais de quatro meses. A menina tinha as pontas do cabelo pintadas de rosa. Tanto o homem quanto a mulher tinham alargadores nas orelhas e eram poucos os lugares visíveis onde não havia tatuagem alguma.
Minha mãe fez a pergunta. Aquela pergunta que ela sabia que a resposta não seria diferente daquela que ela sempre recebia ao perguntar. E não foi diferente.
O interessante foi que justo nessa semana eu estava me perguntando se ela saberia reconhecer Deus na vida de uma pessoa ainda que ela tivesse o corpo coberto por tatuagens. E isso me fez perceber, mais do que nunca, que Deus não está na aparência. Ele não está na roupa que você usa, no seu corte de cabelo, nos seus piercings, tatuagens, anéis, colares... Ele está dentro de você e faz com que você seja reconhecido por servir. Quem quer que você seja.
domingo, 11 de outubro de 2009
Começando. E não é a primeira vez.
Estava pensando sobre o que postar, olhei pro lado e vi minha Bíblia aberta em Lucas 14: 34... Então eu decidi que vou falar sobre o sal. Nós usamos o sal na água do macarrão que vamos cozinhar, no arroz, no ovo, na batata. O sal é bem útil quando a pressão cai, faz com que ela volte ao normal em questão de minutos. O sal é indispensável na salada e no tempero do bife. Mas, se ele perde o gosto, deixa de ser sal. Se o sal perde o gosto, não dá pra salgar a água do macarrão, cozinhar arroz, salgar o ovo e a batata. Se o sal perde o gosto, continuamos com a pressão baixa. Se o sal perde o gosto, a salada fica amarga e o bife sem graça. Se o sal perde o gosto, não é mais sal. Não serve pra mais nada e deve ser jogado fora.
O que acontece se nós perdemos o sal? Perdemos a graça. E Deus é quem nos concede a graça, Ele é nosso sal. Tudo o que somos vem dele. Nossos sorrisos, nossas lágrimas, nossas piadas, nossas histórias, nossos pensamentos, sentimentos, amores. A espontaneidade e liberdade que temos vem de Deus e essa é a nossa graça. Se por algum motivo nos afastamos de Deus, perdemos a alegria, perdemos a liberdade e a espontaneidade. Perdemos o gosto. Perdemos o sal. Não servimos pra mais nada e devemos ser jogados fora.
Ao nos achegarmos a Deus, conquistamos mais dessas coisas a cada dia. É na oração que se adquire a comunhão. Se temos comunhão, temos intimidade e somos amigos de Deus. Quando nós conquistamos a graça que nos é concedida por Deus, todos vêem a diferença que fazemos por onde quer que andamos. A mudança que tivemos. O que podemos chamar de Antes de Cristo e Depois de Cristo fica claro, todos vêem que mudamos. Todos podem dizer "agora fulano tem graça". Não podemos ser sem graça. Não podemos perder o gosto, perder o sal. Não podemos ser inúteis.
Quem tem ouvidos para ouvir, então ouça... Ou quem tem olhos para ler, então leia, como quiserem.
Consegui?
Obrigada Luciana Elaiuy, você me inspirou.