sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Quase no fim
domingo, 28 de novembro de 2010
De dentro do barco...
E enquanto estou aqui sentada, talvez me derrotando por dentro, com meu coração apertado e a minha mente angustiada, achando que Você não está aqui, Você está - sempre está -, e está trabalhando em mim. Porque eu sei que existem coisas que eu não vejo. E o mundo espiritual é maior que o meu mundo. E os Seus caminhos são maiores que os meus caminhos. Sua vitória é bem maior do que a minha derrota interna. E Você... Você é maior que qualquer coisa.
domingo, 24 de outubro de 2010
Brisa de Deus
Mas o Senhor estava na brisa. Ele não estava no vento (não no vento forte), não estava no terremoto, não estava no fogo. Estava na brisa, no vento suave, no silêncio que eu acho que faz a pipa voar. O Senhor estava no Vento. Com letra maiúscula, o Vento que é suave, de palavras soltas, de calmaria. O Vento de sussurro, porque muito do que já foi escrito aqui foi só um sussurro. Não passou de um sussurro, daqueles que te fazem arrepiar, e sentir um ventinho gelado, uma brisa. A voz suave e não gritada do Pai, que talvez depois de ter gritado em uma bronca, abaixou até você e olhou nos seus olhos, dizendo que não importa o que você faça, Ele ainda é seu Pai.
E eu não estou falando só de você, que leu, mas estou falando de mim, quem escreveu. Porque muito do que eu escrevi aqui foi só soprado pelo Senhor. No meu coração. Muito do que eu escrevi aqui, veio do nada, bem inesperado, porque brisa não é algo por que você espere.
sábado, 16 de outubro de 2010
É hora de acordar
Ninguém disse que ia ser fácil. Ou disse? Não, não disse. Porque se tivesse dito, nós saberíamos. E você está aí, com essa cara fechada o dia inteiro, chora toda vez que tudo fica um pouco silencioso, mal consegue respirar. E a cada segundo se arrepende de estar assim. Se arrepende de não conseguir. Porque você sabe que quando você é fraco, aí é que você é forte. Sabe, sabe sim. Mas não, fica aí, com esse nó na garganta só de pensar que não consegue ser forte.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Depois de todas as cores.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Entre feridas e cicatrizes.
Quando eu era pequena, sempre quis ter cicatrizes. Minhas amigas tinham porque elas eram mil vezes mais aventureiras que eu e, mesmo assim, por mais que eu machucasse meus joelhos mais constantemente do que é natural, eu não ficava com cicatrizes. Sempre achei legal essa coisa de quebrar a perna e deixar que os amigos assinassem o gesso, mas eu sempre fui uma criança quietinha demais pra que acontecesse qualquer coisa assim. O máximo que eu alcancei de um gesso ou uma cicatriz foi eu ter tentado pular do sofá pra o banquinho que nós tínhamos na sala de casa e machucado, como sempre, meu joelho.
sábado, 11 de setembro de 2010
Depois de tudo
E se depois de tudo isso eu ainda estiver de pé, pode ser que ainda tenha chão. E se tiver chão, estando de pé, eu vou poder caminhar. Se estou de pé, é porque Você está comigo, e vou andar, porque Você vai continuar comigo.
Porque andar sem Você não dá. E sem Você, eu caio. Continuo no chão, sem Você, se não estou de pé. E se estou de pé, com certeza, sem Você, eu vou cair.
Mas se Você estiver aqui, eu sei que vai pegar na minha mão, e além de colocar um chão duro e real debaixo dos meus pés e me mostrar o caminho, vai me levar até onde quer que eu chegue. E o que eu sei é que Você vai estar aqui. Que Você está aqui e vai ficar... Aqui.
E a Sua mão... A mão Sua, que vai segurar na minha pra me levar até onde onde Você quer que eu chegue... É a mão que me guarda. É debaixo de onde eu quero ficar. A Sua mão, que é a cama mais macia, a casa mais confortável, o melhor descanso pra minha cabeça... Depois de tudo isso.
Pai...
E depois de tudo isso eu vejo que nem a metade de tudo o que Você fez por mim é o que eu merecia. Depois de tudo eu não mereci Sua mão. Eu não mereci, mas Você me ama.
E eu também não mereço o Seu amor.
Mas Você me ama. E eu? Eu te amo. Eu te amo e sei... E reconheço que foi só por causa da Sua mão que eu estou de pé e que tem chão de baixo de mim pra eu poder andar. E que é Você quem vai me levar aonde Você quer que eu chegue. Porque Você quer que eu chegue lá.
Ainda que o chão seja de areia e não tenha água nenhuma por perto, ainda que eu esteja com sede, e quase não esteja conseguindo permanecer de pé, do jeito que Você me deixou, a Sua mão vai me manter de pé... Como Você fez antes. E eu vou chegar até onde tem água, porque vai ter... Você prometeu que teria água. E Você quer que eu beba.
Que eu sobreviva. Que eu viva. Em abundância.
Eu reconheço, Pai. Reconheço a fraqueza escrita na minha testa se eu estou longe de Você. A fraqueza gritando nos meus ouvidos, sem o Seu amor. E não dá. Não dá pra ficar sequer um dia longe disso. Da Sua mão. Do Seu amor.
Dói, Pai. Dói quando eu acordo do meu eu e vejo que não deixei Você entrar. Dói quando eu vejo que, na verdade, eu não estava vendo nada antes de Você chegar. E Você tem mais amor pra mim, porque Você é meu Pai. Meu Pai, que me perdoa. E que me ama. O meu Pai, a quem eu amo...
E eu sei... Ah, Pai, eu sei mesmo... Que eu posso ficar horas aqui tentando achar uma palavra... Uma única palavra que seja melhor do que simplesmente obrigada, e eu nunca vou encontrá-la.
Se isso for suficiente, eu quero dar a minha vida. Por tudo. Por tanto amor. Pela Sua mão, que me abriga e que me acalma, que segura na minha pra poder andar, depois de ter me colocado de pé e de ter me posto num chão, onde dá pra andar. A minha vida, Pai de amor.
Senhor. Rei dos reis. Yeshua. Príncipe da Paz. Cordeiro de Deus. Rosa de Saron. Emanuel.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Palavras soltas.
Depois de toda dor
Toda cor
E toda nota
Depois de todo frio
Do vazio
De todo tempo
Restou o vento
Restou a raiz
Restou a flor
Restou mais tempo
Restaram os anos
Restou a fé.
Depois do violão
De todo som
De cada momento
Ainda há paz
Ainda há mais.
Tem o perdão
Tem mais refrão.
Tem o céu
Não tem mais véu.
Tem chão.
O som.
O dom.
O tom.
O bom.
O melhor.
Tem pretexto
Tem palavra
Tem contexto
Tem encaixe.
Tem um preço.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
A espera, a esperança e o desespero.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Julho é o sinédrio.
domingo, 27 de junho de 2010
Stop bleeding.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Divulgação
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Você decide
terça-feira, 1 de junho de 2010
Brand new month
domingo, 30 de maio de 2010
O perdão do Pedrão.
“Pedro, tu és pedra”. Ele sabia no que estava se metendo? Sabia o que teria de enfrentar? Sua vida mudou completamente depois dessas quatro palavras. Ele continuou sendo pedra, mesmo depois de muito pouco tempo depois, já ter feito uma besteira.
Sim, ele cortou a orelha de um cara. Sim, ele negou Jesus. Sim, ele dormiu quando Jesus pediu que ele orasse. Sim, logo depois de ter sido eleito, ele tentou impedir o plano de Deus. Sim, ele era cheio de deformações. Mas ele era o escolhido. Foi ele quem andou sobre as águas, foi ele quem viu a glória de Deus, ele recebeu perdão, ele foi chamado pra cuidar do que era de Jesus.
Depois do perdão, Pedrão nunca mais foi o mesmo. Ele foi correr atrás do prejuízo e foi fazer o que ele tinha de fazer. Fez um cara levantar e andar, fez uma mulher morta ressuscitar e até sua sombra fazia isso, quando ele passava. E ele parou de vez com toda a arrogância e se humilhou tanto que não se achou digno de morrer igual a Jesus. Viu as últimas coisas de cabeça pra baixo.
E aí, por mais que a gente não esteja muito firme, que a gente durma enquanto ora ou ao invés de orar, por mais que surja uma vergonha de falar de Jesus por aí, por mais que a gente faça besteiras por ter ficado nervoso, a gente pode sim passar por uma transformação dessas. A gente pode sim olhar nos olhos de Jesus, levantar e nunca mais ser igual. Ainda vai ter glória pra ver, ainda vai ter água pra andar em cima.
sábado, 24 de abril de 2010
Dia de limpeza.
terça-feira, 20 de abril de 2010
O que não sai do lugar
Você tá aí se lamentando por tudo ter mudado de uma hora pra outra. Por certezas não serem mais tão certas agora. Por dores e distâncias criadas em tão pouco tempo, mas acho que se esqueceu de uma coisa, não?
Uma alegria muito maior está por vir e você nem sabe.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Bom dia.
Tô escrevendo do nada, no intervalo entre provas porque não deu tempo de postar na hora que eu queria ter postado. E talvez, também por isso, não tenha tanto sentido quanto naquela hora teria.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
ON - OFF
terça-feira, 30 de março de 2010
A força que eu não sei.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Acorda, Pedro.
Eu imagino que ele devia ser um cara muito chato. Acho que ele reclamava de tudo. Se incomodava com qualquer coisinha, e qualquer coisinha mudava rápido seu humor. Não acho que ele dava risada com facilidade, não acho que ele era de contar piadas ou até mesmo de sorrir constantemente. Acho que ele era muito contrariado e que queria que o jeito dele fosse o jeito certo sempre.
Ele disse que não negaria, mas negou. E negou três vezes. Logo depois de ter recebido a notícia de que mudaria gerações, tentou impedir o plano de ser cumprido. Ele cortou a orelha de um cara, quando não precisava de defesa alguma. Pedro dormiu quando devia orar. Pedro fez tanta burrada que ele mesmo perdeu as contas. Mas tem outra coisa que eu acho que ele fazia. Ele pedia perdão.
Eu fico imaginando que Pedro, antes de dormir, chorava, porque ele não aguentava mais ser quem ele estava sendo. Quem ele era de verdade odiava quem ele estava sendo. É que ele amava Jesus. É que ele havia mesmo largado suas redes pra seguir Jesus, mas ele tinha medo. E ele estava cansado de sentir medo. Ele sabia que não devia, e que não era pra ele sentir medo. Então ele chorava e falava "Pai, me ajuda a ser melhor amanhã, não quero mais ser assim".
E da última vez, depois que o galo cantou, Jesus passou por ele e fitou seus olhos. Os olhos que haviam derramado lágrimas amargas, segundo a própria Bíblia. E com aquele olhar Pedro foi perdoado. Aí ele se dispôs a ser melhor. Ele queria ser melhor. E eu sei que ele foi melhor. Bem melhor...
Eu escrevi tudo isso, em vários momentos achando que eu estava falando de mim, e não de outra pessoa. Quem mais sentiu isso, comenta!